Choro as lágrimas alheias
Rechoro, até explodirem minhas veias
Eu me debato, como em teias
E me desato, quando incendeias
Acredito na emoção pura,
que sacode todo o meu ser
E me protejo na luz escura
Mas apareço, sem parecer
Estremeça, não meça
Peça, não impeça
Aqueça, não esqueça
Inflame e ame
Como quem brinca com as palavras...
ResponderExcluirHá uma relação tão íntima com elas que, escrever um poema assim, até pode parecer fácil. Realço o jogo da aliteração que envolve o leitor numa suave musicalidade.
L.B.
" Inflame e Ame"
ResponderExcluirta ai uma coisa que todo mundo deveria experimentar. O amor... mais sem medos.
Helcio querido vc ta muito sumido demeu cantinho.
Passa por la pra me visitar.
Grande beijo.
Thaty
Pedaços do Cotidiano
Lidia, seus comentários são fantásticos, pois vc percebe as nuances vernaculares. A aliteração é uma figura de linguagem que me fascina, exatamente pela musicalidade.
ResponderExcluirPassarei por lá, certamente, Thaty. É que ando um tanto recolhido, uma pausa para reflexão.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
Bj.
Se é refletir que te afastou um pouco de nós, ao menos me consola perceber que tuas palavras borboletas, estão cada dia mais intensas e, paradoxalmente, mais suaves e envolventes.
ResponderExcluirO mestre da aliteração se supera!
Beijos.
Lua Nova, estou bem juntinho a mim, o que me leva a estar menos próximo das pessoas. è um momento, uma conjuntura, necessária e transitória, como tudo o mais, nesta vida.
ResponderExcluirBj.
Lindo seu tecer de palavras...traçar versos...hoje estou meio como você...querendo ficar quietinha no meu canto...cá com meu botões... beijinhos...
ResponderExcluirValéria
Demais e ponto!
ResponderExcluir"Acredito na emoção pura,
ResponderExcluirque sacode todo o meu ser
E me protejo na luz escura"
...E DESAPAREÇO DE MIM, PORQUE QUANTO ESTA EMOÇÃO EXPLODIR, NÃO MAIS EXISTIREI, SEREI OUTRA DE MIM...
Te ofereço meu lenço, se bem que lagrimas alheias são secas..., assim te ofereço o conforto da alma, sem invasão no silencio...
ResponderExcluirPatrícia, lágrimas alheias são lágrimas, mas o conforto da alma é benfazejo e o silêncio...sagrado.
ResponderExcluirBelas palavras, Mariane.
ResponderExcluirObrigado e ponto (de exclamação, Fernanda.
ResponderExcluirRetribuo o carinho, com a quietude do abraço.
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