quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Tears e teares

Choro as lágrimas alheias

Rechoro, até explodirem minhas veias
Eu me debato, como em teias
E me desato, quando incendeias

Acredito na emoção pura,
que sacode todo o meu ser
E me protejo na luz escura
Mas apareço, sem parecer

Estremeça, não meça
Peça, não impeça
Aqueça, não esqueça
Inflame e ame

14 comentários:

  1. Como quem brinca com as palavras...
    Há uma relação tão íntima com elas que, escrever um poema assim, até pode parecer fácil. Realço o jogo da aliteração que envolve o leitor numa suave musicalidade.

    L.B.

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  2. " Inflame e Ame"

    ta ai uma coisa que todo mundo deveria experimentar. O amor... mais sem medos.

    Helcio querido vc ta muito sumido demeu cantinho.
    Passa por la pra me visitar.

    Grande beijo.
    Thaty
    Pedaços do Cotidiano

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  3. Lidia, seus comentários são fantásticos, pois vc percebe as nuances vernaculares. A aliteração é uma figura de linguagem que me fascina, exatamente pela musicalidade.

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  4. Passarei por lá, certamente, Thaty. É que ando um tanto recolhido, uma pausa para reflexão.
    Obrigado pelo comentário.
    Bj.

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  5. Se é refletir que te afastou um pouco de nós, ao menos me consola perceber que tuas palavras borboletas, estão cada dia mais intensas e, paradoxalmente, mais suaves e envolventes.
    O mestre da aliteração se supera!
    Beijos.

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  6. Lua Nova, estou bem juntinho a mim, o que me leva a estar menos próximo das pessoas. è um momento, uma conjuntura, necessária e transitória, como tudo o mais, nesta vida.
    Bj.

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  7. Lindo seu tecer de palavras...traçar versos...hoje estou meio como você...querendo ficar quietinha no meu canto...cá com meu botões... beijinhos...
    Valéria

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  8. "Acredito na emoção pura,
    que sacode todo o meu ser
    E me protejo na luz escura"

    ...E DESAPAREÇO DE MIM, PORQUE QUANTO ESTA EMOÇÃO EXPLODIR, NÃO MAIS EXISTIREI, SEREI OUTRA DE MIM...

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  9. Te ofereço meu lenço, se bem que lagrimas alheias são secas..., assim te ofereço o conforto da alma, sem invasão no silencio...

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  10. Patrícia, lágrimas alheias são lágrimas, mas o conforto da alma é benfazejo e o silêncio...sagrado.

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  11. Obrigado e ponto (de exclamação, Fernanda.

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  12. Retribuo o carinho, com a quietude do abraço.

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