terça-feira, 19 de julho de 2011

balé urbano

A folha de papel rodopia sobre a calçada.
Alça vôos rasantes, lambe o meio fio, brinca com as
folhas que as árvores rejeitam, provoca os passos
apressados de quem desconhece a liberdade, desafia
o perigo de estar ao relento, mistura-se à paisagem
desapercebida - o rico sorriso do mendigo e a
indiferença indigente de quem não tem nada a pedir ou
oferecer.
A folha de papel atravessa a rua, entre buzinas e freios
histéricos.
O que ela contém: palavras desencontradas ou o silêncio
descartado por alguém?
Uma doce receita, uma amarga despedida, alguma frase
feita ou somente uma folha perdida?

9 comentários:

  1. Oiê, quanto tempo! Saudade... Como vc tá?
    Eu sumi pq estava sem pc, mas só vou voltar mesmo a ativa depois do dia 7, pq tô estudando pacas pra um concurso.
    Vim aqui agradecer pelo carinho mesmo na minha ausência e desejar um feliz dia da amizade.
    Beijos no coração e até breve.

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  2. Bom receber o carinho de teu comentário, Miss! Volte sempre!

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  3. Amizade é espécie do gênero amor e, portanto, supera tempo, distância e circunstâncias, Evanir.

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  4. E o balé urbano está sempre presente em nossas vidas, apesar de eu preferir o da natureza, mas todos tem sua importância.
    Beijos e ótimo dia pra ti!

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  5. A natureza está por toda parte, Isa, no campo, na cidade...Lindo dia pra vc!!

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  6. Urbana vida enlevada e liberta pelas asas das tuas palavras...
    Poesia é isso.
    Beijokas.

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