A folha de papel rodopia sobre a calçada.
Alça vôos rasantes, lambe o meio fio, brinca com as
folhas que as árvores rejeitam, provoca os passos
apressados de quem desconhece a liberdade, desafia
o perigo de estar ao relento, mistura-se à paisagem
desapercebida - o rico sorriso do mendigo e a
indiferença indigente de quem não tem nada a pedir ou
oferecer.
A folha de papel atravessa a rua, entre buzinas e freios
histéricos.
O que ela contém: palavras desencontradas ou o silêncio
descartado por alguém?
Uma doce receita, uma amarga despedida, alguma frase
feita ou somente uma folha perdida?
Nunca a palavra foi tão livre.
ResponderExcluir;)
A palavra sempre o será.
ResponderExcluirOiê, quanto tempo! Saudade... Como vc tá?
ResponderExcluirEu sumi pq estava sem pc, mas só vou voltar mesmo a ativa depois do dia 7, pq tô estudando pacas pra um concurso.
Vim aqui agradecer pelo carinho mesmo na minha ausência e desejar um feliz dia da amizade.
Beijos no coração e até breve.
Bom receber o carinho de teu comentário, Miss! Volte sempre!
ResponderExcluirAmizade é espécie do gênero amor e, portanto, supera tempo, distância e circunstâncias, Evanir.
ResponderExcluirE o balé urbano está sempre presente em nossas vidas, apesar de eu preferir o da natureza, mas todos tem sua importância.
ResponderExcluirBeijos e ótimo dia pra ti!
A natureza está por toda parte, Isa, no campo, na cidade...Lindo dia pra vc!!
ResponderExcluirUrbana vida enlevada e liberta pelas asas das tuas palavras...
ResponderExcluirPoesia é isso.
Beijokas.
Asas à poesia, Lua!
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