Parte de mim é impermanência
E outra é metade da saudade
Um pedaço de mim é inocência
E o outro zomba da maldade
Fração do meu ser é oceano
Mas há em mim o continente
Habita-me o mais que humano
E, ao seu lado, um deus veemente
Parte de mim o que não fui
Permanece comigo o indivisível
À espera do que não há, mas a alma intui
Sem querer nada além do quase impossível
E outra é metade da saudade
Um pedaço de mim é inocência
E o outro zomba da maldade
Fração do meu ser é oceano
Mas há em mim o continente
Habita-me o mais que humano
E, ao seu lado, um deus veemente
Parte de mim o que não fui
Permanece comigo o indivisível
À espera do que não há, mas a alma intui
Sem querer nada além do quase impossível
E assim nós vamos nos perdendo e nos encontrando, não é?
ResponderExcluirUm beijo
Denise
Denise, Vinícius de Moraes disse: "a vida é a arte do encontro, apesar de tanto desencontro pela vida".
ResponderExcluirBom seria estarmos inteiros , seja nas relações , pensamentos ou açoes.
ResponderExcluirO poema é lindo Helcio viva o poeta que há em voce.
abraço
Mais que bom, é imprescindível que estejmos inteiros em tudo que fizermos nesta vida, Lis.
ResponderExcluirAbraço.
Parte encantada de mim quer, a outra duvida.
ResponderExcluirParte de mim se encanta a outra desconfia.
E como ondas no mar, vou indo , levando sentindo, levantando e caindo.
Buscando certeza da incerteza.
Assim somos, paradoxos, controvérsias, mas também
ResponderExcluirversos e braços que rimam, remam, se abraçam, alçam vôos, sem rumo certo, mas certos de que voar é sempre muito melhor.