Amar é ceder, é se dar. É entrega, mas não na modalidade delivery,
pois amor se propaga no ar, desde a respiração compassada do feto até
a descompassada do afeto.
É a sanidade do cuidado e a insanidade da transferência avassaladora,
que atribui a alguém poderes mais que humanos. Mesmo que ocorram
enganos!
É não trocar nuvem por sanduíche, é quando o melhor fetiche é apenas
se aconchegar. É o luxo extraordinário da simplicidade, é colher flores
no deserto, é estar certo de que não há nenhuma outra certeza, além
da estranha incerteza de amar.
É preferir o plural, na singularidade de instantes que jamais se tornam
distantes.
É transe, muito além da transa, que somente alcança quem levitar.
É gargalhada no meio da estrada, é não pregar o sono e empregar o
tempo para não fazer mais nada, além de amar.
É o frio na espinha adolescente, o pensamento indecente, que só sente
quem se permitiu amar. Só de pensar naquele rosto, naquele gosto
e não há desgosto que justifique desistir do amor.
É compreender que não há final, mas início de semana, todo dia, toda
hora, é ir embora sabendo que voltará, é dar a volta e vir de novo, é
sair do ovo.
Por estranho que pareça, tudo fica muito estranho, caso o amor desapareça.
Amar é valorizar o minimalista, sem se animalizar. É ser o avalista do que
não se pode avaliar. É ser bêbado e equilibrista, só para despencar na
rede que protege e naquela sede herege, que só faz aumentar.
E não precisa ir longe para encontrar a fonte, que está defronte ao espelho.
pois amor se propaga no ar, desde a respiração compassada do feto até
a descompassada do afeto.
É a sanidade do cuidado e a insanidade da transferência avassaladora,
que atribui a alguém poderes mais que humanos. Mesmo que ocorram
enganos!
É não trocar nuvem por sanduíche, é quando o melhor fetiche é apenas
se aconchegar. É o luxo extraordinário da simplicidade, é colher flores
no deserto, é estar certo de que não há nenhuma outra certeza, além
da estranha incerteza de amar.
É preferir o plural, na singularidade de instantes que jamais se tornam
distantes.
É transe, muito além da transa, que somente alcança quem levitar.
É gargalhada no meio da estrada, é não pregar o sono e empregar o
tempo para não fazer mais nada, além de amar.
É o frio na espinha adolescente, o pensamento indecente, que só sente
quem se permitiu amar. Só de pensar naquele rosto, naquele gosto
e não há desgosto que justifique desistir do amor.
É compreender que não há final, mas início de semana, todo dia, toda
hora, é ir embora sabendo que voltará, é dar a volta e vir de novo, é
sair do ovo.
Por estranho que pareça, tudo fica muito estranho, caso o amor desapareça.
Amar é valorizar o minimalista, sem se animalizar. É ser o avalista do que
não se pode avaliar. É ser bêbado e equilibrista, só para despencar na
rede que protege e naquela sede herege, que só faz aumentar.
E não precisa ir longe para encontrar a fonte, que está defronte ao espelho.
Ah poetas... sempre tentando explicar/entender/ poetar este sentimento lindo. Amar é simplesmente sentir uma felicidade que não se explica... olha eu também querendo fazer o mesmo! Meus escritos são assim também, sempre tentando explicar o amor.
ResponderExcluirUm beijo meu amigo e boa semana.
Iluminada semana para você, Pat!!
ResponderExcluirSomente quem olha com a alma pode entender o amor , pois o amor nada dá além de si mesmo, deixar-se ir no outro e no encontro o mistério de toda vida é revelada em um olhar.
ResponderExcluirPerfeitas letras matinais.
ResponderExcluirUm auto retrato do dia a dia.
Beijos e bom dia pra ti!
Ivone, olhar com a alma exige calma, é preciso renunciar ao ritmo frenético da competição, ser capaz de escutar outra canção, que fala de coisas simples, de um brilho único que mora no olhar de quem se revela, de quem se faz vela, para iluminar o caminho do amor.
ResponderExcluirUm dia de luz para você, Isa, que retrate toda a poesia da vida!
ResponderExcluirPerfeito, Helcio!
ResponderExcluirE tanto se fala do amor. E se tanto se fala e se escreve, é porque falta este conhecimento simples e lógico.
Excelente!
Beijos
Mirze
O amor mora aqui, dentro do peito...Mas as vezes fica embrulhado em dores, é necessario secar as lagrimas, desanuviar o olhar para podermos enxerga-lo novamente em nós.Bjos achocolatados
ResponderExcluirQuestão de sintonia fina, né, Sandra? Bj
ResponderExcluirAmor é coisa do coração, da intuição, não passa pela razão. Linda semana pra ti, Mirze!
ResponderExcluirNão é fetiche, mas o ato de se aconchegar,
ResponderExcluirnão é transa e somente alcança quem levitar...
Puxa,
Se for pra sair sublinhando cada frase tua, melhor copiar o texto todo né não?
Amar é isto e muito mais, é o haver que não se explica nas ondas celestiais...É o dar-se em mistura, fazer o diferente ser igual...
O amor, quisera todos pensassem antes nele a deixar levar pelo dissabor...
Profundo e forte Helcio
Abraços
Livinha
Sublinho os abraços e os retribuo, Livinha!
ResponderExcluirVou dizer: vc escrev bem demais, doma as palavras....
ResponderExcluirmjuito legal mesmo.
Mas Hélcio, tenho pensado muito no que é o amor, e sinceramnete, acho que é uma via só de ida.... não tem retorno.
Mnemosine, ainda que não retorne "de", retornará "em" quem ousa amar, ou seja, a ousadia de amar gera algo no universo, trqansforma-o, portanto, a reciprocidade acontece, de um jeito ou de outro. Agradeço pelas palavras tão gentis e pelo carinho da visita.
ResponderExcluirHelcio, mnemosine é meu outro blog, e, por distração, comentei blogada nele.
ResponderExcluirE sim, a ousadia de amar cria universos.... gostei muito. Vc é mestre com palavras.
Walkyria, gostei do seu outro blog. Um outro universo, gerando ousadias e amores.
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