Pediram-me que escrevesse sobre um tema qualquer.
A idéia me remete àqueles olhares que escapam dos
nossos olhos, sem que percebamos. É quando vemos
o que não está diante de nós, mas dentro, guardado
num daqueles compartimentos de acesso restrito.
Ou então a parte final de um sonho, que salta do
mágico universo do inconsciente para o primeiro
instante do despertar. Por alguns segundos, fica
a dúvida: eu estava sonhando? E se não estivesse?
Como iríamos lidar com desejos subterrâneos, que
o sonho realiza em fórmula cifrada, para não ceifar
a possibilidade censurada pela vigília?
O tema qualquer é amplo demais, é a universalidade,
é tanto oxigênio que não se consegue respirar, é mar
revolto, é o mundo envolto não somente em mil, mas
em todas as cogitações.
Ou seja, confesso a impossibilidade de abordar o
qualquer. E ofereço a pergunta: qual quer?
A idéia me remete àqueles olhares que escapam dos
nossos olhos, sem que percebamos. É quando vemos
o que não está diante de nós, mas dentro, guardado
num daqueles compartimentos de acesso restrito.
Ou então a parte final de um sonho, que salta do
mágico universo do inconsciente para o primeiro
instante do despertar. Por alguns segundos, fica
a dúvida: eu estava sonhando? E se não estivesse?
Como iríamos lidar com desejos subterrâneos, que
o sonho realiza em fórmula cifrada, para não ceifar
a possibilidade censurada pela vigília?
O tema qualquer é amplo demais, é a universalidade,
é tanto oxigênio que não se consegue respirar, é mar
revolto, é o mundo envolto não somente em mil, mas
em todas as cogitações.
Ou seja, confesso a impossibilidade de abordar o
qualquer. E ofereço a pergunta: qual quer?
Olá Helcio,
ResponderExcluirEscreve tão bem! Que devaneio!
Não brinque, desse jeito, com as palavras. Elas têm alma.
Desejos subterrâneos... quem os não tem?
Você oferece, eu aceito. Qual quer? Quero tudo, toda a sua escrita.
Bjs de luz.
Um tema qualquer! Amplíssimo! É como algo qualquer ou um lugar qualquer... simplesmente não existe! O primeiro passo para se andar é a decisão de para onde ir
ResponderExcluirLuz, é justamente a alma sagrada das palavras que me encoraja a tocá-las, com devoção. Não brinco com elas, procuro acariciá-las. Eis um desejo aflorado, nada subterrâneo.
ResponderExcluirNaná, que surpresa e deleite o seu comentáro. Bjs, muitos.
ResponderExcluirEh mais é assim, nossa vida é cheia de temas, de escolhas...gostei do post. bj
ResponderExcluirA vida é o que resulta de nossas escolhas, né, Geane? Obrigado pelo carinho.
ResponderExcluirHelcio
ResponderExcluirTexto belo e vivo, salta aos olhos de quem lê.
Um abraço
Obrigado pela gentileza, Michele.
ResponderExcluirAbç.
Kelcio!
ResponderExcluirVim da leitura do texto de Lua, minha amiga querida.
Impressionou-me o nome do espaço: Palavra fátua.
Quando fiz uma poesia e toquei de leve no fogo fátuo, choquei a muitos.
Gostei do que li aqui e lá!
Parabéns!
Mirze
Grato pela sensibilidade e generosidade, Mirze. Volte muitas vezes!
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