sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Contemporaneidade

Este mundo está muito louco
Lógica de cabeça pra baixo
Só queria entender um pouco
Procuro uma razão e não acho

Ficha limpa: é pra valer?
Mulher apedrejada
Paraíso fiscal pro pecado esconder
Pedras que não constroem nada

Celebridade sendo presa
pelas presas da fama
Criança indefesa
maltratada por aqueles que ama

Moradias, em meio ao lixo,
rolando a ribanceira
Político prolixo
enrolando a vida inteira

E até a seleção,
que alegrava um pouco a gente,
trafegou na contramão
de uma idéia indigente

Palestinos e judeus,
iraquianos e afegãos,
acreditam que há um deus
que justifique matar irmãos?

Em meio a tanto horror,
nem tudo está perdido
A esperança está no amor,
que está vivo, mesmo ferido

6 comentários:

  1. É, assistimos a tudo isso e, a maior parte das vezes, permanecemos calados como se não fosse nada connosco!

    Gostei dos versos.

    Um beijo e bom final de semana.

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  2. Triste,mas verdadeiro retrato da realidade...

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  3. Oi Helcio!!! Que bom a sua visita no meu blog!Eu adoro essa música Cuitelinho! Tive a oportunidade de ouví-la ao vivo no SESC aqui de Uberlândia com Renato Teixeira e Pena Branca. Quanto à contemporaneidade o mundo está louco mesmo, voltamos à barbárie com novas roupagens. Mas é lindo pensar que "A esperança está no amor,
    que está vivo, mesmo ferido". Acredito muito nisso. Um maravilhoso fim de semana para vc!

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  4. Cabe a nós, ao menos, tentar mudar esse retrato, não é, Juliana?

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