terça-feira, 12 de julho de 2011

fortuito que sou

Não me interprete mal
Quantas luas estiveram lá no céu
Procurei por elas até no jornal
Juro que eu preferia uma lua de mel

Pela manhã, a neblina levanta
Da janela, não vejo seu sorriso
Como entender essa falta tanta
Mas sei que prosseguir é preciso

Você mal me interpretou
As nuvens comeram as luas
E afinal, quem eu sou?
Eu fui as canções que eram suas

Levanta antes das manhãs
As janelas sorriem, sem me ver
Faltou entender as coisas vãs
Preciso me seguir até você

6 comentários:

  1. "Preciso me seguir até vc."
    Essa frase parece que descreve meu jeito de amar. Gostaria de tê-la escrito... rs.
    Adoro teus poemas. Hélcio, volta lá no Chocolate pq eu ainda não tinha acabado a postagem. Quero que vc veja o que faltava. Beijokas.

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  2. Hélcio,quantas luas nos fizeram buscar,quantas luas se ocultaram de nós,porém precisamos continuar buscando-as sejam elas quem for ou onde estiverem.Seus poemas estão sempre na profundidade,nas entrelinhas se encontra o que nossa alma busca.Um grande abraço!

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  3. Voltei, Lua e outras vezes o farei, pois teu espaço é poesia pura!

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  4. E essa busca é como as luas, Marli, incessantes e sempre novas (mesmo que minguantes ou cheias).

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  5. Ai que lindoooooooo!!

    Você arrasou!!

    JÁ ESTOU TE SEGUINDOOO!!

    Beijos!

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  6. Fico feliz por vc ter gostado, Aline. Seja bem vinda!

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