domingo, 31 de julho de 2011

meu lugar

Um vento que nem senti bateu em mim. Parece que algo voou
ou sou eu que não sei para onde vou. Acho que ele levou para
longe certezas obscenas. Obs.: todas as certezas são obscenas!
As frases não terminam, os pensamentos não germinam. Há um
vácuo esquisito, que não consigo nominar. Em mim, somente eu,
um breu sereno, um abismo pequeno, feito apenas para que me
abismasse com o desconhecido. Tateio no passado, não há nada
a alcançar. Tento um salto e me frustro, não é o vazio o que busco,
mas a busca sem promessas. Quem sabe numa dessas reencontro
o meu lugar.

8 comentários:

  1. Isso aí...enquanto isso, vamos tocando em frente, pros lados, mas nunca para trás!

    []sss

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  2. Tocar pros lados também não aproxima do gol, né, Rafael?

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  3. Continuemos na busca, nosso lugar é em todo lugar onde possamos aprender algo.
    Muito legal teu poema, um jogo de palavras que nos leva a reflexão.
    Beijos e boa semana pra ti!

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  4. Prati o mesmo, em paz, harmonia, alegria, Isa!!

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  5. Seu blog, alimenta minha alma que reflete, repensa e se revê de outras formas

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  6. Seus comentários alimentam a poesia, Ivone!

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