quarta-feira, 28 de julho de 2010

a flor e o espinho

Quero o impossível
Abraço a improbabilidade
Vejo o invisível
Desprezo a fatalidade

Sou surdo aos argumentos
que justificam a covardia
Explodo em sentimentos
e renasço todo dia

Não se orgulhe da dureza,
que engessa sua vida
Não abuse da certeza,
liberte-se para a dúvida

Orgulho excessivo?
Previsível seu caminho:
desenlace compulsivo,
pouca flor e muito espinho

9 comentários:

  1. Lindo poema Helcio!
    Você anda me deixando sem palavras sabe!? Talvez elas estejam fugindo de qualquer maneira, mas seus poemas sempre me fazem pensar... E hoje me deixou pensando que talvez os espinhos tenham lá seus encantos sabe? Não sei onde fui parar com esse poema, mas acho que ele me mostra muito do como talvez eu gostaria de agir em alguns momentos!
    Beijo grande!

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  2. Helcio querido, é sempre fascinante seu talhar de palavras,as transformando em versos... e você o faz divinamente...parabéns...
    Beijinho
    Valéria

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  3. Michelle, os espinhos protegem a flor.
    Beijo.

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  4. Me identifiquei muito com teu poema!
    Abraço, Helcio.

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  5. Lindo poema!
    Venho sempre aqui no seu cantinho...nao tenho comentado por nem saber o que dizer...
    "Não se orgulhe da dureza, que engessa sua vida
    Não abuse da certeza, liberte-se para a dúvida"
    Esta ai algo que preciso adotar!

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  6. Obrigado pelo carinho do comentário, Sol.

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  7. Buscava a água
    E muito carinho
    As últimas pétalas se foram
    Restaram os espinhos

    Fiquei ainda mais triste!!!!!!

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