domingo, 20 de fevereiro de 2011

altas horas

Não preciso de escada, subo em meus pensamentos
e mais nada me impede de voar.
Derrubo, na subida, monotonias ao cubo e me incumbo
de segurar a onda de ver tudo lá embaixo.
Tão minimalista escala,  tanta voz que se cala quando tateio,
em meio  ao tiroteio de dúvidas, e me acho.
Escalo milhares de temores, com as mãos quase esfoladas
e lágrimas desfolhadas.
Mergulho em  mil ares tenores, como irmãos xipófagos,
com almas coladas.
Quando chego lá em cima, falta o ar e sobra rima, como
posso descansar?
Nem me importo com a descida, desde que você decida
que irá me encontrar.


8 comentários:

  1. Fólego...de amar.

    Tem "meme" para vc no meu blog.Beijos.

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  2. Que encanto....beijos em seu lindo coração

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  3. Amar não cansa. Irei lá para ver, Naty!

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  4. Helcio,
    a sua sensibilidade transborda pela tela.
    Um beijo
    Denise

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  5. Denise, a sua sensibilidade embeleza a tela.

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  6. Não preciso de escada, subo em meus pensamentos
    e mais nada me impede de voar.
    Ainda não tinha visto o pensamento dessa forma. Mas que verdade. Por isso é tão bom pensar, imaginar.

    Beijos

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