Chega de esperas, traga peras nas mãos.
Colho o tremor de seu corpo e o deixo
descansar, ao lado do meu. E o mel de
sua voz respinga em meu rosto, deixando
o gosto que quero provar. E o céu que
povoa meu tato é o território intacto
que irei povoar.
Não pago para ver, pois a visão não tem
preço, é só o começo e o final não virá.
Tão vago é o desejo mais puro que há tanto
procuro e haverei de encontrar.
Afago o seu seio no escuro e, enquanto o procuro,
respiro seu cheiro.
Sua boca desemboca em meu peito e ele, quase
sem jeito, desembesta a bater.
Nossas roupas perderam o caminho de volta e sua
mão que não solta meu desejo no ar.
Colho o tremor de seu corpo e o deixo
descansar, ao lado do meu. E o mel de
sua voz respinga em meu rosto, deixando
o gosto que quero provar. E o céu que
povoa meu tato é o território intacto
que irei povoar.
Não pago para ver, pois a visão não tem
preço, é só o começo e o final não virá.
Tão vago é o desejo mais puro que há tanto
procuro e haverei de encontrar.
Afago o seu seio no escuro e, enquanto o procuro,
respiro seu cheiro.
Sua boca desemboca em meu peito e ele, quase
sem jeito, desembesta a bater.
Nossas roupas perderam o caminho de volta e sua
mão que não solta meu desejo no ar.
Uma delícia quando esse momento acontece com romantismo e poesia. Quando um faz parte do outro inteiros,somando...Amei! Montão de bjs e abraços
ResponderExcluirMuitos abraços, Elaine!
ResponderExcluirA poesia sempre acontece nesses instantes.
ResponderExcluirBeijooO*
Querido Helcio!
ResponderExcluirMomentos enebriantes, quando as metades se completam... sinergia total!
A minha metade deve estar lá no polo norte debaixo do gelo...rsrs
Lindo texto. Adorei!
Bjsss
Guimel, suas palavras aquecem e, por assin serem, induzem a tudo que é bem diferente de gelo.
ResponderExcluirObrigado pelo carinhoso comentário!
Nem sempre, Valéria, por vezes o medo afugenta os versos.
ResponderExcluir