Meus sonhos não cabem no dia.
Amanheço encharcado de amanheceres,
que resistem às horas, que saltam da cama
antes de mim, talvez, temendo o próprio fim.
Meus sonhos não cabem na noite.
Anoiteço com o Sol que nascerá, sob o meu
travesseiro, eu sinto o cheiro do meu lar e do
luar.
Meus sonhos não cabem na vida.
Eu morro a cada morte de um deles e renasço
abraçado a todos eles, eu preciso de mais vidas,
para mais sonhar.
Amanheço encharcado de amanheceres,
que resistem às horas, que saltam da cama
antes de mim, talvez, temendo o próprio fim.
Meus sonhos não cabem na noite.
Anoiteço com o Sol que nascerá, sob o meu
travesseiro, eu sinto o cheiro do meu lar e do
luar.
Meus sonhos não cabem na vida.
Eu morro a cada morte de um deles e renasço
abraçado a todos eles, eu preciso de mais vidas,
para mais sonhar.
quando eu era mais jovenzinha, todo o dia ia ao cinema, então uma avó me dizia que via cinema "a metro" :))) e eu sempre adorei cinema
ResponderExcluirhoje eu digo, você faz poema "a metro" e sempre bonito e sentido e sempre querendo parecer alegre, mas por vezes se lê uma melancolia
é o caso desse aí
beijo.
Gosto muito mais de melancia que de melancolia, Maria!
ResponderExcluirah!..... pois..., melancia para mim, vai muito para além do gostar... a-d-o-r-o!!!
ResponderExcluirHélcio
ResponderExcluirme fez chorar
tanta angústia
desespero
terror
medo
e vc consegue falar disso com tanta elegância.
lindo....
Também adoro melancia, bem geladinha!!
ResponderExcluirWalkyria, não é nada fácil falar de tudo isso que nos habita, né?
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