quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

novo olhar

Cristina conhece a garoa e anda na proa,
para mais cedo chegar.
Essa mulher, que não desatina, parece a
serpentina, descrevendo parábolas no ar.
Cris, criativa demais, é arquiteta de si mesma
e não sai de cartaz.
Tina, quando os ombros empina, é sinal de que
descortina a simplicidade audaz.
Ela é toda sapeca e se acaso ela peca é de tanto
querer.
Cristina, que é tão patricinha, sequer adivinha
o que provoca ao passar.
Pois ela, mulher e menina, em desconcertante alegria,
conserta os vícios do olhar.



6 comentários:

  1. Olá amigo, adorei o poema, lindo demais!
    Ele é bem alegre e mostra com detalhes e em palavras as várias faces e nuances de uma mulher.
    Abraços.

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  2. OI,
    Essa Cristina é poderosa heim!?
    Acredito que cada mulher tem uma Cristina dentro dela, eu tenho até em forma de nome composto, rsrsrsr.

    Abraços.

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  3. Ahhhh que barato! Adorei!
    Bjo, bjo querido! ;)
    She

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