Candy nasceu quase por acaso.
Olhos claros demais e o que viam era tão escuro...
Mas a curiosidade aproveitou-se de uma distração
do medo e pulou a cerca. Acerca de sua infância,
falaremos depois.
Candy cresceu por descaso.
Corria, todos os dias, para trás e para a frente, de
um jeito tão diferente, que a noite chegou.
Injetava nas veias, tão azuis quanto seus olhos, doses
de "vilã", para entorpecer a heroína que tanto desejava
ter tido, na figura desbotada da mãe.
Candy é mais que um caso.
Deu à luz o que dela não recebeu, recebeu a cruz e nela
não morreu.
Olhos demais, para claros que não conseguiu preencher.
Por medo, pulou a cerca da infância mas, curiosamente,
jamais deixou de ser criança.
Olhos claros demais e o que viam era tão escuro...
Mas a curiosidade aproveitou-se de uma distração
do medo e pulou a cerca. Acerca de sua infância,
falaremos depois.
Candy cresceu por descaso.
Corria, todos os dias, para trás e para a frente, de
um jeito tão diferente, que a noite chegou.
Injetava nas veias, tão azuis quanto seus olhos, doses
de "vilã", para entorpecer a heroína que tanto desejava
ter tido, na figura desbotada da mãe.
Candy é mais que um caso.
Deu à luz o que dela não recebeu, recebeu a cruz e nela
não morreu.
Olhos demais, para claros que não conseguiu preencher.
Por medo, pulou a cerca da infância mas, curiosamente,
jamais deixou de ser criança.
Helcio,que belo poema,que jogo interessante de palavras,quantas metáforas para nos dizer que muitos de nós também deixamos de crescer,a velhice nos toca mesmo que não a queiramos.Gostei muito do que li.Um grande abraço!
ResponderExcluirAbraço grande, Marli!
ResponderExcluirBoa noite.
ResponderExcluirQue belo poema... Emocionante!
Maria (Amapola)
Boa noite. Obrigado, Maria (Amapola)
ResponderExcluirMuito real, assim como a vida.
ResponderExcluirSábias palavras.
Bjs.
Bonito, bonito de doer.....
ResponderExcluirUm belíssimo poema!
ResponderExcluirOlá, Helcio!
ResponderExcluirQuantas pessoas que desde cedo tem que abandonar ou pular a infância!
Maturidade forçada, aprisionando a "criança interior", que cobrará no decorrer dos anos.
Lindo poema!
Bjsss
Oi Helcio
ResponderExcluirEm primeiro quero me desculpar pela ausência neste longos dez dias, mas sabe como é voltar ao trabalho, escola, alunos , professores, pais e por aí vai. Chegava cansadona em casa e mal ia tb nos meus blogs, mas estou de volta viu? não esqueci de vc não hehehe.
Gente, que poesia linda...arrisco a te dizer que é uma das mais belas. parabéns! Coração lindo o teu.
beijos
Obrigado pelo carinho imenso de seu comentário, Kekel!
ResponderExcluirA criança interior permanece em nós, mesmo que tentemos sufocar sua voz, né, Guimel?
ResponderExcluirAbraço carinhoso.
Grato pelo comentário, Gaby!
ResponderExcluirAgradeço o comentário carinhoso, Walkyria!
ResponderExcluirBeijos, Elaine!
ResponderExcluir