terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

de volta ao começo

(mãe) - Meu filho não se relaciona comigo.
(amigo) - Desde quando?
(mãe) - Meses, sei lá, ele me evita.
(amigo) - Você acha que ele levita na sua ausência?
(mãe) - Será que eu sou tão pesada assim?
(amigo) - Você tem idéia de que ausência estamos falando?
(mãe) - Caraca, faço tudo por ele!!
(amigo) - Então, é ausência de limite!
(mãe) - É errado cuidar do próprio filho?
(amigo) - Cuidado com esse cuidar!!
(mãe) - Se ele quiser, que vá morar com o pai!!
(amigo) - Ele lhe faz lembrar do pai?
(mãe) - Claro que não, nem me relaciono com ele.
(amigo) - Não sei de que pai estamos falando, mas voltamos ao início da conversa...
(mãe) - O que?

6 comentários:

  1. Me fez lembrar de alguém da minha família.Também lembrei de mim, por ter a convicção de qeue stou educando o meu filho da melhor maneira possível.Tudo na medida certa! beijos.

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  2. Que bom, Naty! A doce sensação do dever cumprido!!

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  3. Bem verdadeiro esse seu texto amigo, me fez refletir....
    Beijos.

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  4. Helcio

    Meu maior medo é não poder "ser" mãe ou ainda, "ser" e não saber como educar/criar/formar um filho.
    Por este motivo, o texto me pareceu tocante e real.

    Bjs

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  5. Michele, a vida é um "sendo". A intuição, aliada à capacidade de amar, ajudam muito. Assim, creio que você saberá , no momento certo, o que fazer.
    Abraço afetuoso.

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