terça-feira, 29 de junho de 2010

cio da alma

Repare na pétala da utopia
releve a dor que escorregou
esqueça o frio que fazia
no acaso do encontro, quando acabou

Supere toda a monotonia
eleve a confiança que regou
aqueça o cio da alma, que anuncia:
o ocaso da tristeza só começou

17 comentários:

  1. Desistiu rápido de mim, mas agora entendo porquê... com 110 seguidores, sou perfeitamente descartável... mas não faz mal, desejo-lhe tudo de bom, e muito sucesso para o seu blogue.
    Beijinho.

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  2. Dark, não desisti, nem de vc, nem de ninguém que ame a poesia e, por isso, amae a vida.
    Bj.

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  3. É preciso se fortalecer pra vencer a tristeza, acima de tudo manter um pouco fé, um que de sonhos dentro de si...é de utopias tb o melhor prosseguir, e eu sigo aprendendo, ando meio vazia dessas "acreditancias " do dia a dia, não sonho mais o mundo, só sonho a mim.







    Ando muito completo de vazios.
    Meu órgão de morrer me predomina.
    Estou sem eternidades.
    Não posso mais saber quando amanheço ontem.
    Está rengo de mim o amanhecer.
    Ouço o tamanho oblíquo de uma folha.
    Atrás do ocaso fervem os insetos.
    Enfiei o que pude dentro de um grilo o meu destino.
    Essas coisas me mudam para cisco.
    A minha independência tem algemas.

    Manoel de Barros

    Pq outros tb falam por nós, né!

    Bjo grande

    Te sigo ..te seguindo.

    Erikah

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  4. "certas canções que ouço cabem tão dentro de mim, que perguntar carece, como não fui eu que fiz..."
    A letra do Milton confirma o que vc escreveu - outros falam por nós, mas não podem sentir por nós.

    Se eu puder, ajudarei você a recuperar "acreditâncias".
    A propósito, aqui perto de onde moro, há uma rua chamada "acontecências".
    A vida é assim, Erikah, um cipoal de acontecências, que arrebatam nossos sentidos, que alteram o curso de caminhos, que julgáramos definitivos, pois definitiva é nossa capacidade de amar, de transcender, de surpreender até mesmo a nossa repentina e transitória descrença.
    Beijo grande e carinhoso.

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  5. Lindo....adoro essas acontecencias todas, viu! A D O R O!

    Eu sou cheia de fé, sabe, e costumo pedir a Deus , mais fé que sorte, pq "a fé não costuma faiá"... né!sou cheia de fé sim, mas até aonde minha mão alcança, a utopia vai além da mão....é sonho no além mais , e eu de novo repito...eu não sonho mais o mundo , só sonho a mim.

    Já fui bem mais Polyanna, hj sou mais Erika...rsrsrs

    Bjô!

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  6. "mesmo quem não tem fé, a fé costuma acompanhar, pelo sim, pelo não..."

    É possível sonhar...um mundo, cheio de acontecências.
    E não precisa ser Polyana, afinal, vc já é...rica...de inspiração e de belezas que empresta às palavras.
    Beijos!

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  7. Ah!, meu querido... fiz comentários em todos os seus posts anteriores, mas por alguma razão, não foram registrados. Mas não mal faz. Ler seus pensamentos, suas palavras borboletas, tem o sabor de descobrir recantos secretos de um jardim onde a lucidez nos clareia os sentimentos e, de tão colorida e perfumada, se torna mais atraente que a fantasia.
    Novos comentários a caminho.
    Beijos.

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  8. ..."esqueça o frio que fazia"... "aqueça o cio da alma"...
    As palavras em seus versos não são sinônimos umas das outras, mas por mais que tenham fignificados diferentes, todas querem dizer: ...esperança...
    Beijos.

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  9. É poeta...


    O Cio da alma.....

    Então tá!!

    Te beijo!
    Te abraço!

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  10. O "cio da alma" provocou fortes "emoções" no meu parco raciocínio.
    Como deve ser intenso poder vivenciar isso!
    Será que um dia...vou sentir...e fazer sentir...isso?
    Espero que sim...entre pérolas!

    Parabéns!

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  11. Obrigado, Nirma!
    Abraços...entre pérolas!

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  12. Bola pra frente, moço!!!!

    Nada de ode à tristeza, um dia capotamos e outro já estamos por cima!

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  13. Cara Patrícia, jamais homenageio a tristeza...o poema fala em "ocaso". Mas transitar pela tristeza, sem camuflá-la, possibilita a verdadeira felicidade.
    Bola pra frente, moça!!!!!

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