Tu tens dois nomes
e eu, um boné
De vez em quando, tu somes
qual a lua, nos braços da maré.
Eu tenho um telefone
e já tive, também, um boné
De ti, sei só o codinome,
a voz e que és mulher.
Mas já te vi, algum dia, me esqueço
feito meia guardada no pé
Afinal, para que serve o começo,
se tudo termina em boné?
nota de rodapé: esqueci um boné, que foi parar em outra cabeça, que ficou, transitoriamente, no lugar do boné.
bom, né?!
ResponderExcluirPor aqui sou saciada, sempre volto em busca de mais palavras...pois aqui elas tomam formas surpreendentes. Até mesmo um boné.
ResponderExcluirBeijooO*
Gostei do trocadilho, Ana!!
ResponderExcluirValéria, isso só aumenta a responsabilidade pela sua saciedade. Espero corresponder.
ResponderExcluirComo hipnotizas de tal forma teus leitores querido poeta.
ResponderExcluirLindas palavras.
Bjs de luz. Goretti
Hipnótica é a poesia, não o poeta.
ResponderExcluirBeijos iluminados, Goretti.
Hummm...., mais que humor..., é uma adivinha...;))
ResponderExcluirBatota não vale....!!!
Bjin
Beijinho, OutrosEncantos.
ResponderExcluir