segunda-feira, 21 de junho de 2010

um toque de humor

Tu tens dois nomes
e eu, um boné
De vez em quando, tu somes
qual a lua, nos braços da maré.

Eu tenho um telefone
e já tive, também, um boné
De ti, sei só o codinome,
a voz e que és mulher.

Mas já te vi, algum dia, me esqueço
feito meia guardada no pé
Afinal, para que serve o começo,
se tudo termina em boné?

nota de rodapé: esqueci um boné, que foi parar em outra cabeça, que ficou, transitoriamente, no lugar do boné.

8 comentários:

  1. Por aqui sou saciada, sempre volto em busca de mais palavras...pois aqui elas tomam formas surpreendentes. Até mesmo um boné.

    BeijooO*

    ResponderExcluir
  2. Valéria, isso só aumenta a responsabilidade pela sua saciedade. Espero corresponder.

    ResponderExcluir
  3. Como hipnotizas de tal forma teus leitores querido poeta.
    Lindas palavras.
    Bjs de luz. Goretti

    ResponderExcluir
  4. Hipnótica é a poesia, não o poeta.
    Beijos iluminados, Goretti.

    ResponderExcluir
  5. Hummm...., mais que humor..., é uma adivinha...;))

    Batota não vale....!!!

    Bjin

    ResponderExcluir