segunda-feira, 7 de junho de 2010

ainda há galos, noites e quintais

Não sei o que busco,
pois é brusco o encontro com o quase.

Não sei o que quero,
pois espero esperas sem fim,
feitas de anjos e feras, "jazzigo" e jardim.

Sou desejante e faltante,

errado e errante,
sou maio, sou raio e, por vezes,
fico fora de mim.

Mas não traio
o louco, o rouco anseio
de jamais fugir de mim.

4 comentários:

  1. Adorei.
    Todos os meus encontros com os 'quases' da vida, foram super amargos, mas doces na medida em que pude, através deles, ir de encontro aos meus desejos.

    Feliz com a visita :)
    Seja sempre bem-vindo!
    beijos

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  2. Sarah,
    estou "quase exultante"!! rsrs
    Adorei sua visita. Entre sem bater!!
    Beijos

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  3. Não sei o que quero, pois espero esperas sem fim..

    Inacreditávelmente hoje (minhas segundas feiras noturnas de: Evangelho, passes, palestras, mensagen do Chico Xavier pra encerrar a noite), teve mais ou menos uma dissertação assim.
    A gente sempre sente que espera alguma coisa, que muitas vezes não sabe o que é.
    E tem um oco por dentro, como se faltasse alguma coisa...que esperas são essas?

    Eu espero um dia encontrar a resposta.

    Beijo/queijo meu querido poeta!
    Uma noite de sonhos!!

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  4. Um oco no lugar de algo que não sabemos, ao certo, o que é.
    A resposta virá!!
    Sonhos lindos pra vc, querida poetisa!!!

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