terça-feira, 22 de junho de 2010

eternidade

Na ilha, tão grande, pequeninos os teus medos
ondas quebravam em nossa cama
eu juntava os pedaços de segredos
antes de acender a chama

Foi na rede, não esqueço
que juraste eternidade
mas o tempo, num tropeço,
esqueceu da validade

Escrevi na areia, não me importa se apagar:
sobrevivi aos naufrágios,
sem perder o amor ao mar

36 comentários:

  1. "sobrevivi aos naufrágios,
    sem perder o amor ao mar"

    Lindo isso. Dá o que pensar. Não digo o que pensei, pois não ser o que dizer. Há dias em que transformar os pensamentos em palavras, é naufragar-se.

    Um beijo!

    ResponderExcluir
  2. Sobrevivemos aos naufrágios do amor e também não perdemos a ansia de amar... amar o próprio amor acima de tudo...
    Volta lá, HM... refiz a poesia... quero tua opinião verdadeira... to insegura... rsrsrs... aliás, hoje to mais pra náufraga...
    Beijos.

    ResponderExcluir
  3. É doce morrer no abraço do Mar...

    É doce ler-te!
    Li e reli, perdi a conta a quantas vezes!
    Ah!... fico sem jeito sempre que me emociono!
    E o teu poema me emocionou!
    Pela doçura que pressinto!...

    Não tenho palavras.
    Deixo-te um beijo.

    ResponderExcluir
  4. "A vida tem milhões de ondas num indo e vindo infinito"
    Nossa capacidade de amar não se esgota, nem com o tempo, nem com as dores.
    Lindo poema, poeta do amor!!!
    Eu sou a Bruxa, mas o feitiço vem das suas lindas palavras!! rsrsr
    Há tanta vida lá fora...sempre como uma onda no mar!!!!

    ResponderExcluir
  5. Bruxa, o feitiço vem da vida, das vindas, das gratas surpresas, da onda do mar!!
    Beijos enfeitiçados, querida.

    ResponderExcluir
  6. Gostaria de saber fazer a vida também em versos tão irretocados. Não o sei, mas ainda bem que existem pessoas de sensibilidade substancial que conseguem fazê-lo de forma leve, quase como natural. Eu tb estou tentando sobreviver aos meus naufrágios. E foi bom ver que não sou o único a assim tentar.

    ResponderExcluir
  7. Leonel, obrigado pela visita ao espaço do sentir poeticamente. Sobreviver aos naufrágios possibilita voltar ao mar, que é muito maior que eles.

    ResponderExcluir
  8. Adoro a forma como escreve...deixa todos os momentos bonitos, ate aqueles que nao sao...rsrs
    Acho que ainda estou aprendendo a "sobreviver aos naufrágios, sem perder o amor ao mar "...

    ResponderExcluir
  9. Sol, assim sendo, jamais deixaremos de amar, por não temer os naufrágios...

    ResponderExcluir
  10. Rsrsr eu ainda temo os naufragios, o quase nao escapei...sei que viver com medo não e o certo...entao continuo embarcando, mas nao encarei ainda o alto mar...

    ResponderExcluir
  11. Enquanto puder ver a praia, terá vontade de voltar...mas é no alto mar que as embarcações navegam melhor...

    ResponderExcluir
  12. Verdade rsrsr um dia ainda enfrento o alto mar...rsrs

    ResponderExcluir
  13. "....alma é vaso de porcelana chinesa
    não vá entorná-la a na mesa quando puxar a toalha."

    Chandal Meirelles Nasser


    Feliz Noite e beijos meus...M@ria

    ResponderExcluir
  14. Noite feliz e calma...beijos teus e meus..

    ResponderExcluir
  15. Na ilha da eternidade sobrevivi aos naufrágios,
    sem perder o amor ao mar ....lindíssimoooo.
    Parabénssss.......Obrigada por vir...M@ria

    ResponderExcluir
  16. Obrigada pelo carinho e pelas palavras que sempre deixa no meu blog.
    Boa noite
    =***

    ResponderExcluir
  17. Obrigado pelo seu carinho, Lih.
    Boa noite!!

    ResponderExcluir
  18. Adoro mesmo como vc tem a capacidade de contar um história inteira nem poema.

    ResponderExcluir
  19. Eu também sobrevivi aos naufrágios..sem perder o amor ao mar..

    ahhh...o medo rs.

    Dois beijos meu querido poeta.
    Com um abraço sem hora.
    Com demora!

    ResponderExcluir
  20. ao menos nao perdeu o amor, ou a vontade de amar.
    tão belo..
    (:

    ResponderExcluir
  21. Walkyria, seu comentário carinhoso me estimula a prosseguir.

    ResponderExcluir
  22. Sabrina, a vontade do amor e o próprio amor estão em mim, jamais os perderei.

    ResponderExcluir
  23. Poeta...
    Quanta beleza no tecer palavras...

    Obrigada pela visita.

    Beijos confessos...

    ResponderExcluir
  24. escreves com tanta doçura, tanta delicadeza nos versos que algumas vezes temos medo que as palavras ao serem lidas possam se desmanchar

    ResponderExcluir
  25. Elas se desmancham, de gratidão, por comentários tão doces como esse, Patrícia.

    ResponderExcluir
  26. mas o tempo, num tropeço,
    esqueceu da validade

    BONITO.

    Mas minha visão desesperançada acredita que quase tudo tem prazo de validade. Quase.

    ResponderExcluir
  27. Esse "quase" é a porta para o paraíso, Vanessa!

    ResponderExcluir
  28. sou uma sobrevivente ... um tantinho mais covarde: amo esse mar, e, só agora me arrisco (cautelosa...) a encostar o dedinho na água, again

    ResponderExcluir