quinta-feira, 24 de junho de 2010

vertigem

Verte, verte,
deslisa em teu colo
verte e veste
vertigem no solo

Ver-te, ver-te
coberta de vida
ver-te verteres
suor e saliva

Ventre, ventre
curvas sem fim
ventre, invente
estradas em mim

30 comentários:

  1. Meu querido HM

    Ontem não pude ler-te, o dia absorveu-me... então hoje, tenho muito mais sabores a explorar.
    Este mesmo... " ventre, invente
    estradas em mim..." é o que é, mas tuas palavras reinventam o prazer de amar, de sonhar o amor.
    Você atendeu meu apelo, voltou lá e deixou-me palavras que ampliaram minha visão, momentâneamente, míope. Obrigada, querido amigo poeta, "reinventador" de razões e motivos para seguir amando (nem que seja a prórpia ânsia de viver...)
    Obrigada, meu carinho é teu.
    Beijos.

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  2. Perfeito combinação de palavras. Um belo poema. Verte da vertente que desce pela encosta do monte, o ventre.

    BeijooO*

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  3. Gostei do jeito como "brincaste" com as palavras e inventaste um poema tão belo!
    Beijos Hélcio.

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  4. Verte...inverte a sua lira...
    Veste...reveste...e delira...

    Adorei...beijos!

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  5. Helcio querido!

    " Te ler", tão lindamente falando de amor, parece que tudo fica tão fácil.
    Que amar é fácil, que vivê-lo é fácil.
    E a gente verte.
    Inverte velhos conceitos.
    Se reveste de novos.
    Se inventa.

    Enfins, obrigada por fazer a gente acreditar que espinhos, também não deixam de ser rosas.


    "Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante."
    -- Antoine de St. Exupery (in "O princepezinho")

    Um abraço, que chega ser maior que o mar!

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  6. Muito, mas muito difícil...é viver sem amor, Sil.
    Seu carinho me investe de esperançapara prosseguir e diverte quaquer dúvida, que, sorridente, transforma-se em...vida!!
    Abraços oceânicos!

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  7. Sonhar de viver
    Viver ou morrer
    Morrer e dormi
    Brincar comigo?
    Sonhar com você!

    Adoro Fernando Pessoa...

    Beijo!

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  8. Jogo de palavras em junção perfeita com um coração de poeta.
    Bjs de luz. Goretti

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  9. Visão e vertigem vestidos e despidos.

    Belo!

    Grata pelas palavras.
    Abraços

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  10. Belo é o significado carinhoso de sua visita, Mai.
    Abraços!

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  11. Bonito jogo poético.

    Abraço.

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  12. Lara, um jogo em que a única regra é que todos ganham.

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  13. Agora..., bem, fiquei sem fôlego..., tens de facto a linguagem da paixão no seu estado mais puro!
    Beijo, Helcio Maia. Vir aqui falar contigo, passou a ser um vicio.

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  14. Vicio não tem cura..., costuma ser um mal crónico!

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  15. Sedutora, leve e maravilhosa brincadeira com as letras, Helcio!

    Te beijo

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